O volume de serviços no Brasil cresceu 0,1% em maio na comparação com o mês anterior, alcançando o quarto resultado positivo consecutivo, com ganho acumulado de 1,6%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta sexta-feira, 11 de julho, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O índice de maio de 2025 se iguala ao ponto mais alto da série, alcançado anteriormente em outubro de 2024. O resultado positivo do mês foi puxado, principalmente, pela atividade de serviços profissionais, administrativos e complementares, que cresceu 0,9%. Quanto ao patamar pré-pandemia, o volume total de serviços está 17,5% acima de fevereiro de 2020. Frente a maio de 2024, o setor cresceu 3,6%, 14ª taxa positiva consecutiva.
ATIVIDADES — Na atividade de serviços profissionais, administrativos e complementares, que acumulou um ganho de 2,9% nos últimos quatro meses, o destaque ficou por conta do segmento de serviços técnico-profissionais, onde apareceram aumentos de receita das empresas que atuam com agenciamento de espaços de publicidade; serviços de engenharia; e intermediação de negócios em geral por meio de aplicativos ou plataformas de e-commerce.
Também houve avanços em outros serviços (1,5%), recuperando parte da perda de 2,1% verificada entre março e abril, e de informação e comunicação (0,4%), com o segundo acréscimo seguido e ganho acumulado de 0,5%. Já os transportes (-0,3%) e os serviços prestados às famílias (-0,6%) assinalaram as taxas negativas do mês.
ESTADOS — Em relação a maio de 2024, 21 das 27 unidades da Federação apresentaram expansão do volume de serviços. São Paulo teve a maior alta, de 5,6%, seguido por Rio de Janeiro (2,7%), Santa Catarina (5,7%), Minas Gerais (2,4%), Paraná (2,6%) e Distrito Federal (4,9%). Já o Rio Grande do Sul (-9,2%) liderou as perdas do mês, seguido por Bahia (-0,9%), Tocantins (-5,7%) e Pernambuco (-0,7%).
ACUMULADO — No acumulado de janeiro a maio deste ano, o volume de serviços teve expansão de 2,5% em relação ao mesmo período de 2024. Já o acumulado nos últimos 12 meses, ao avançar 3,0% em maio de 2025, acelerou o ritmo de crescimento frente ao observado em abril de 2025 (2,7%).
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