São quase 156 milhões de brasileiros aptos a votarem nas eleições municipais, um aumento de 5,4% em relação a 2020. Na prática, são quase 8 milhões a mais de eleitores que vão escolher novos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores em 5 mil e 569 municípios no país. Os dados do Tribunal Superior Eleitoral mostram que a maioria do eleitorado continua sendo composta de mulheres, num total de 52,4%. Apesar disso, o direito de as mulheres votarem e de serem votadas só foi garantido em 1932, como lembrou a senadora Zenaide Maia, do PSD do Rio Grande do Norte.
A gente faz esse apelo aqui para que as mulheres participem da política, onde as decisões são tomadas, que a gente precisaaumetnar a participação e a gente precisa prestigiar nossas mulheres, mais de 52% da população brasileira.
O TSE informou ainda que das 500 mil 183 seções eleitorais, 180 mil 191 são acessíveis para eleitores com deficiência ou mobilidade reduzida, que vão votar sem barreiras físicas. A senadora Mara Gabrilli, do PSD de São Pediu, sugeriu à Justiça Eleitoral que informe as seções acessíveis, facilitando a vida dos mais de de 1 milhão 450 mil pessoas com deficiência que podem ir às urnas no domingo dia 6.
As seções eleitorais estão localizadas, em sua imensa maioria, emescolas públicas e privadas então a falta de acessibilidade impacta o cotidiano de milhões de estudantes do país, então tão importante quanto derrubar barreiras na hora de exercer o voto nosso objetivo também é fomentnar a acessibliade plena de todas as escolas brasileiras.
A região Sudeste concentra quase metade dos eleitores do país, com 43%, ou quase 67 milhões de pessoas. Em seguida está o Nordeste com 27% e o Sul com 14%. Norte e Centro-oeste têm 8 e 6%, respectivamente. A maioria dos votantes têm esino médio completo, com 27%. Apenas 10% tem curso superior. Entre as novidades desse pleito, está a criação do município de Boa Esperança do Norte, em Mato Grosso. Quem mora no Distrito Federal, Fernando de Noronha e no exterior não votam. A maioria dos eleitores tem entre 45 e 59 anos. Jovens de 16 e 17 anos e idoso com mais de 70 não precisam ir às urnas, num total de 20 milhões e 500 mil eleitores com voto facultativo. O eleitorado jovem aumentou 78% desde o último pleito municipal e quatro vezes mais pessoas vão fazer uso do nome social na hora de votar.
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